No livro “Qualidade na Educação da Primeira Infância: perspectivas pós-modernas” a pesquisadora Dahlberg com relação à instituição dedicada à Primeira Infância e as imagens de criança a autora afirma que é
construção social de uma comunidade de agentes humanos, originada da nossa interação ativa com outras pessoas e com a sociedade.
constituídas dos discursos dos grupos excluídos na nossa sociedade, nas quais não incorporam pensamentos e concepções éticas.
organizadas não socialmente, tendo como características inerentes, qualidades essenciais e propósitos necessários a sociedade.
produtivas de uma estrutura não própria, mas inserida na sociedade como um todo, atribuindo o propósito de ser auto-evidentes.
vinculadas a uma instituição na qual as crianças não se envolvem em projetos e estruturas de importância social, cultural, política e econômica.
Na obra “Pedagogia(s) da Infância: dialogando com o passado: construindo o futuro”, os autores revisitam um conjuntos de pedagogos para estabelecer um diálogo que nos permita o duplo movimento da pedagogia de: desconstrução e reconstrução. Com relação ao educador Célestin Freinet, considere (V) para verdadeiro e (F) para Falso.
( ) Os centros de interesse são organizados em função dos interesses dos alunos, desprezando sua importância social.
( ) Além de oficinas na sala de aula, prevê um espaço para a exposição das produções infantis e para a reunião das crianças em momentos coletivos.
( ) Por associar o trabalho frequentemente a uma atividade séria, separa o trabalho manual e intelectual em dois momentos específicos.
( ) Propõe classes cooperativas e multisseriadas, uma vez que essa organização dá a possibilidade de a criança acompanhar agrupamentos compatíveis.
A sequência correta, de cima para baixo, de preenchimento das lacunas, é:
F – V – F – V
F – F – F – V
V – F – V – F
V – V – V – F
A professora do Jardim de Infância (chamada de jardineira) conforme a Pedagogia de Friedrich Froebel deveria ter uma prática pedagógica voltada a
desenvolver uma Pedagogia científica voltada a fazer otimizar os interesses próprios de cada um dos períodos sensíveis do desenvolvimento infantil.
colocar à disposição da criança, materiais não estruturados para que ela, através de sua ação manipulativa sobre os objetos, construa seu conhecimento.
prevenir o fracasso escolar da alfabetização no Ensino Fundamental propondo atividades de motricidade fina, coordenação viso motora e acuidade auditiva.
conservar a natureza infantil, preservando-as das más influências do mundo adulto e favorecer o desenvolvimento de suas potencialidades inatas.
colocar a criança em contato com a natureza em ambientes livres, usando materiais naturais e ter uma prática minimalista e sustentável de escola.
No estudo histórico intitulado: Brincando na História, a autora Raquel Altman in Del Priore (2000) identificou que
entre as crianças brasileiras de diferentes grupos étnicos houve forte separação, pois cada grupo possuía seu próprio repertório lúdico que era intransferível.
nas grandes fazendas do interior brasileiro era comum as mães de origem europeia modelarem pequenos animais e bonecos de barro para seus filhos brincarem.
pode-se perceber nitidamente a influência da cultura europeia nos brinquedos usados pelas crianças brasileiras, tais como: a peteca e o bodoque.
mesmo nas grandes cidades brasileiras, a rua é tomada pelas crianças e suas brincadeiras tradicionais infantis.
as brincadeiras de roda têm origem em danças, jogos executados por adultos e em histórias infantis.
Em “Por uma cultura da Infância: metodologias de pesquisa com crianças” o capítulo 4 de autoria de Marcia Gobbi aponta os instrumentos para pesquisa com crianças pequenas. Em relação ao desenho infantil, é correto afirmar que
os estudos dos desenhos é um elemento restrito de investigação mesmo dialogando com diferentes áreas do conhecimento, o que traz inexpressivo número de interlocutores para manter o leque de possibilidades.
embora constante na rotina de crianças e professoras, não recolhe olhares preocupados, ora os desenhos são enquadrados e formatados, ora são oferecidos como ocupação para o tempo livre entre atividades escolares tidas como mais importantes.
o desenho da criança pequena e seu caráter subjetivo e não figurativo sobre como crianças pequenas percebem o mundo no qual estão inseridas.
parte do princípio de que nós adultos tenhamos um conhecimento vasto e ouvimos as crianças pequenas porque as enxergamos como adultos em formação.
o desenho é oferecido como instrumento de avaliação, num espaço de enxergar as crianças pequenas dentro dos padrões de normalidade social.
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