Galáxia (...) e a galáxia urbana tem como as outras cósmicas insondáveis labirintos de espaços e tempos e mais os tempos humanos da memória, essa antimatéria que pode num átimo reacender o que na matéria se apagara para sempre assim a cidade girando arrasta em seu giro pânicos destinos desatinos risos choros luzi-luzindo nos cômodos sombrios da Urca, da Tijuca, do Flamengo, (...) (Ferreira Gullar, Em alguma parte alguma. 4ª ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 2010, p. 57)
© copyright - todos os direitos reservados | olhonavaga.com.br