Leia os fragmentos abaixo e ordene-os, de forma que se obtenha como resultado um texto coerente e coeso.
( ) Assim, fica difícil, se não impossível, o tratamento das relações entre estas últimas, centrando-se exclusivamente no código.
( ) Considerava-se a relação oralidade e letramento como dicotômica, atribuindo-se à escrita valores cognitivos intrínsecos no uso da língua, não se vendo nelas duas práticas sociais.
( ) Mais do que uma simples mudança de perspectiva, isto representa a construção de um novo objeto de análise e uma nova concepção de língua e de texto, agora vistos como um conjunto de práticas sociais.
( ) Hoje, como se verá adiante, predomina a posição de que se pode conceber oralidade e letramento como atividades interativas e complementares no contexto das práticas sociais e culturais.
( ) De igual modo, já não se podem observar satisfatoriamente as semelhanças e diferenças entre fala e escrita (o contraponto formal das duas práticas acima nomeadas) sem considerar a distribuição de seus usos na vida cotidiana.
( ) Esta mudança de visão operou-se a partir dos anos 80, em reação aos estudos das três décadas anteriores em que se examinavam a oralidade e a escrita como opostas, predominando a noção de supremacia cognitiva da escrita dentro do que Street (1984) chamou de “paradigma da autonomia”.
( ) Hoje, é impossível investigar oralidade e letramento sem uma referência direta ao papel dessas duas práticas na civilização contemporânea.
(Excertos extraídos de: MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001. p.15-16).
A sequência numérica CORRETA que preenche os parênteses, de cima para baixo, é:
A escrita é antiga, do que se orgulham os seres humanos pela facilidade que permitiu de acesso às informações.
O acesso às informações foi potencializado com a invenção da imprensa, e não há de existir dúvidas sobre isso.
A moça a quem perguntei sobre onde seria a aula de produção de texto, usava roupa de traços diferentes do cotidiano brasileiro.
A moça cuja roupa fiz referência, teve dificuldade de me informar sobre o local em que seria ministrada a aula de produção de texto.
Quem fala e escreve, não raras vezes, faz uso da coesão lexical para fazer a apreciação sobre um fato, um indivíduo, um objeto.
Cesão lexical é recurso que se valem quem fala e quem escreve na prática cotidiana de produção de textos
As lideranças das turmas responsabilizaram-se por reunir os estudantes em favor da organização dos ambientes de leitura da instituição.
Os ambientes de leitura foram reorganizados, e tudo que se assiste é a preocupação dos estudantes com a preservação da memória.
O de que gosto é ler textos acadêmicos; os literários, com menos frequência, os jornais ou revistas, nos momentos de folga.
O que gosto é de ler textos acadêmicos; os literários são referências de que me valho para a apreciação estética e humana do mundo.
Leia o texto a seguir: Os gêneros textuais são fenômenos históricos e, nesse sentido, se constituem com e na vida cultural e social em que se desenvolvem. Um aspecto importante a ser considerado, é que as novas tecnologias, em especial as de uso na área de comunicação, propiciam o surgimento de novos gêneros textuais. Não propriamente as tecnologias, mas, sim, a intensidade de usos dessas tecnologias e suas interferências nas atividades diárias de comunicação. As notas iniciais vão perder sequência nos estudos vindouros sobre variados gêneros de uso relacionados a algum meio de comunicação. Como exemplo, o uso do correio eletrônico gera mensagens que têm as cartas pessoais e os bilhetes como seus antecessores. Mas as cartas eletrônicas são gêneros novos, com identidades próprias.
(Ideias contidas em: MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. Disponível em: Acesso em: 20 ago. 2018).
No que se refere ao encadeamento de ideias, a frase que compromete a organização do texto é:
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