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#1414088
•
prova:
96035
•
questão 1
prova
•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
|
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
2022
•
Avança SP
•
Camara de Ribeirao Pires - SP
•
Analista - Gestão Pública
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O silêncio incomoda
Como trabalho em casa, assisto a um grande número de jogos e programas esportivos, alguns porque gosto e outros para me manter atualizado, vejo ainda muitos noticiários gerais, filmes, programas culturais (são pouquíssimos) e também, por curiosidade, muitas coisas ruins. Estou viciado em televisão.
Não suporto mais ver tantas tragédias, crimes, violências, falcatruas e tantas politicagens para a realização da Copa de 2014.
Estou sem paciência para assistir a tantas partidas tumultuadas no Brasil, consequência do estilo de jogar, da tolerância com a violência e do ambiente bélico em que se transformou o futebol, dentro e fora do campo.
Na transmissão das partidas, fala-se e grita-se demais. Não há um único instante de silêncio, nenhuma pausa. O barulho é cada dia maior no futebol, nas ruas, nos bares, nos restaurantes e em quase todos os ambientes. O silêncio incomoda as pessoas.
É óbvio que informações e estatísticas são importantíssimas. Mas exageram. Fala-se muito, mesmo com a bola rolando. Impressiona-me como se formam conceitos, dão opiniões, baseados em estatísticas que têm pouca ou nenhuma importância.
Na partida entre Escócia e Brasil, um repórter da TV Globo deu a “grande notícia”, que Neymar foi o primeiro jogador brasileiro a marcar dois gols contra a Escócia em uma mesma partida.
Parece haver uma disputa para saber quem dá mais informações e estatísticas, e outra, entre os narradores, para saber quem grita gol mais alto e prolongado. Se dizem que a imagem vale mais que mil palavras, por que se fala e se grita tanto?
Outra discussão chata, durante e após as partidas, é se um jogador teve a intenção de colocar a mão na bola e de fazer pênalti, e se outro teve a intenção de atingir o adversário. Com raríssimas exceções, ninguém é louco para fazer pênalti nem tão canalha para querer quebrar o outro jogador.
O que ocorre, com frequência, é o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o braço na cara do outro. O impulso está à frente da consciência. Não sou também tão ingênuo para achar que todas as faltas violentas são involuntárias.
Não dá para o árbitro saber se a falta foi intencional ou não. Ele precisa julgar o fato, e não a intenção. Eles precisam ter também bom senso, o que é raro no ser humano, para saber a gravidade das faltas.
Muitas parecem iguais, mas não são. Ter critério não é unificar as diferenças.
Tostão, Folha de S.Paulo, caderno D, “esporte”.
Sobre o título:
A
Houve uma incoerência com o texto.
B
Foi explicado, no texto.
C
Não apresenta relevância em relação ao texto.
D
Funciona como uma ameaça, no texto.
E
É respeitado e admirado por todos, no texto.
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#1414089
•
prova:
96035
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questão 2
prova
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edital
Português
•
Interpretação de Textos
|
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
2022
•
Avança SP
•
Camara de Ribeirao Pires - SP
•
Analista - Gestão Pública
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O silêncio incomoda
Como trabalho em casa, assisto a um grande número de jogos e programas esportivos, alguns porque gosto e outros para me manter atualizado, vejo ainda muitos noticiários gerais, filmes, programas culturais (são pouquíssimos) e também, por curiosidade, muitas coisas ruins. Estou viciado em televisão.
Não suporto mais ver tantas tragédias, crimes, violências, falcatruas e tantas politicagens para a realização da Copa de 2014.
Estou sem paciência para assistir a tantas partidas tumultuadas no Brasil, consequência do estilo de jogar, da tolerância com a violência e do ambiente bélico em que se transformou o futebol, dentro e fora do campo.
Na transmissão das partidas, fala-se e grita-se demais. Não há um único instante de silêncio, nenhuma pausa. O barulho é cada dia maior no futebol, nas ruas, nos bares, nos restaurantes e em quase todos os ambientes. O silêncio incomoda as pessoas.
É óbvio que informações e estatísticas são importantíssimas. Mas exageram. Fala-se muito, mesmo com a bola rolando. Impressiona-me como se formam conceitos, dão opiniões, baseados em estatísticas que têm pouca ou nenhuma importância.
Na partida entre Escócia e Brasil, um repórter da TV Globo deu a “grande notícia”, que Neymar foi o primeiro jogador brasileiro a marcar dois gols contra a Escócia em uma mesma partida.
Parece haver uma disputa para saber quem dá mais informações e estatísticas, e outra, entre os narradores, para saber quem grita gol mais alto e prolongado. Se dizem que a imagem vale mais que mil palavras, por que se fala e se grita tanto?
Outra discussão chata, durante e após as partidas, é se um jogador teve a intenção de colocar a mão na bola e de fazer pênalti, e se outro teve a intenção de atingir o adversário. Com raríssimas exceções, ninguém é louco para fazer pênalti nem tão canalha para querer quebrar o outro jogador.
O que ocorre, com frequência, é o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o braço na cara do outro. O impulso está à frente da consciência. Não sou também tão ingênuo para achar que todas as faltas violentas são involuntárias.
Não dá para o árbitro saber se a falta foi intencional ou não. Ele precisa julgar o fato, e não a intenção. Eles precisam ter também bom senso, o que é raro no ser humano, para saber a gravidade das faltas.
Muitas parecem iguais, mas não são. Ter critério não é unificar as diferenças.
Tostão, Folha de S.Paulo, caderno D, “esporte”.
Encontra-se uma informação correta em relação ao texto em:
A
O autor critica, principalmente, o excesso de barulho, atualmente, mas dá ênfase a esse fato, durante as partidas de futebol, tanto por parte de jornalistas quanto de narradores.
B
O autor concorda que a maioria das faltas são intencionais e critica a postura violenta de muitos jogadores.
C
O autor defende a relevância dos dados estatísticos apresentados, durante as partidas de futebol, como uma tendência atual.
D
O autor declara que os árbitros devem julgar as faltas e elogia o bom senso deles inerente às suas personalidades totalmente idôneas.
E
O autor acha divertido a disputa entre jornalistas e narradores quando um tenta falar mais que o outro, oferecendo ao público informações, extremamente, relevantes.
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#1414090
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96035
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questão 3
prova
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edital
Português
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Interpretação de Textos
|
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
2022
•
Avança SP
•
Camara de Ribeirao Pires - SP
•
Analista - Gestão Pública
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O silêncio incomoda
Como trabalho em casa, assisto a um grande número de jogos e programas esportivos, alguns porque gosto e outros para me manter atualizado, vejo ainda muitos noticiários gerais, filmes, programas culturais (são pouquíssimos) e também, por curiosidade, muitas coisas ruins. Estou viciado em televisão.
Não suporto mais ver tantas tragédias, crimes, violências, falcatruas e tantas politicagens para a realização da Copa de 2014.
Estou sem paciência para assistir a tantas partidas tumultuadas no Brasil, consequência do estilo de jogar, da tolerância com a violência e do ambiente bélico em que se transformou o futebol, dentro e fora do campo.
Na transmissão das partidas, fala-se e grita-se demais. Não há um único instante de silêncio, nenhuma pausa. O barulho é cada dia maior no futebol, nas ruas, nos bares, nos restaurantes e em quase todos os ambientes. O silêncio incomoda as pessoas.
É óbvio que informações e estatísticas são importantíssimas. Mas exageram. Fala-se muito, mesmo com a bola rolando. Impressiona-me como se formam conceitos, dão opiniões, baseados em estatísticas que têm pouca ou nenhuma importância.
Na partida entre Escócia e Brasil, um repórter da TV Globo deu a “grande notícia”, que Neymar foi o primeiro jogador brasileiro a marcar dois gols contra a Escócia em uma mesma partida.
Parece haver uma disputa para saber quem dá mais informações e estatísticas, e outra, entre os narradores, para saber quem grita gol mais alto e prolongado. Se dizem que a imagem vale mais que mil palavras, por que se fala e se grita tanto?
Outra discussão chata, durante e após as partidas, é se um jogador teve a intenção de colocar a mão na bola e de fazer pênalti, e se outro teve a intenção de atingir o adversário. Com raríssimas exceções, ninguém é louco para fazer pênalti nem tão canalha para querer quebrar o outro jogador.
O que ocorre, com frequência, é o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o braço na cara do outro. O impulso está à frente da consciência. Não sou também tão ingênuo para achar que todas as faltas violentas são involuntárias.
Não dá para o árbitro saber se a falta foi intencional ou não. Ele precisa julgar o fato, e não a intenção. Eles precisam ter também bom senso, o que é raro no ser humano, para saber a gravidade das faltas.
Muitas parecem iguais, mas não são. Ter critério não é unificar as diferenças.
Tostão, Folha de S.Paulo, caderno D, “esporte”.
No percurso discursivo do texto, no 6º parágrafo, ocorre uma estratégia de:
A
Síntese.
B
Oposição.
C
Analogia.
D
Citação.
E
Exemplificação.
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#1414091
•
prova:
96035
•
questão 4
prova
•
edital
Português
•
Sintaxe
|
Regência
2022
•
Avança SP
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Camara de Ribeirao Pires - SP
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Não suporto mais ver tantas tragédias, crimes, violências, falcatruas e tantas politicagens para a realização da Copa de 2014.
Estou sem paciência para assistir a tantas partidas tumultuadas no Brasil, consequência do estilo de jogar, da tolerância com a violência e do ambiente bélico em que se transformou o futebol, dentro e fora do campo.
Na transmissão das partidas, fala-se e grita-se demais. Não há um único instante de silêncio, nenhuma pausa. O barulho é cada dia maior no futebol, nas ruas, nos bares, nos restaurantes e em quase todos os ambientes. O silêncio incomoda as pessoas.
É óbvio que informações e estatísticas são importantíssimas. Mas exageram. Fala-se muito, mesmo com a bola rolando. Impressiona-me como se formam conceitos, dão opiniões, baseados em estatísticas que têm pouca ou nenhuma importância.
Na partida entre Escócia e Brasil, um repórter da TV Globo deu a “grande notícia”, que Neymar foi o primeiro jogador brasileiro a marcar dois gols contra a Escócia em uma mesma partida.
Parece haver uma disputa para saber quem dá mais informações e estatísticas, e outra, entre os narradores, para saber quem grita gol mais alto e prolongado. Se dizem que a imagem vale mais que mil palavras, por que se fala e se grita tanto?
Outra discussão chata, durante e após as partidas, é se um jogador teve a intenção de colocar a mão na bola e de fazer pênalti, e se outro teve a intenção de atingir o adversário. Com raríssimas exceções, ninguém é louco para fazer pênalti nem tão canalha para querer quebrar o outro jogador.
O que ocorre, com frequência, é o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o braço na cara do outro. O impulso está à frente da consciência. Não sou também tão ingênuo para achar que todas as faltas violentas são involuntárias.
Não dá para o árbitro saber se a falta foi intencional ou não. Ele precisa julgar o fato, e não a intenção. Eles precisam ter também bom senso, o que é raro no ser humano, para saber a gravidade das faltas.
Muitas parecem iguais, mas não são. Ter critério não é unificar as diferenças.
Tostão, Folha de S.Paulo, caderno D, “esporte”.
A regência verbal está correta, na passagem “
Como trabalho em casa,
assisto
a um grande número de jogos e programas esportivo
s, (...)” (1º parágrafo). Há regência verbal também correta em:
A
Esse direito não o assiste.
B
Assisti o filme que você indicou.
C
Ana assiste no Largo de São Francisco.
D
O enfermeiro assistiu ao médico com afinco, auxiliando-o bem.
E
Não concordei com as cenas que assisti sem poder me pronunciar.
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#1414092
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prova:
96035
•
questão 5
prova
•
edital
Português
•
Pontuação
|
Vocativo, Adjunto Adnominal, Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto
|
Vírgula
2022
•
Avança SP
•
Camara de Ribeirao Pires - SP
•
Analista - Gestão Pública
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Não suporto mais ver tantas tragédias, crimes, violências, falcatruas e tantas politicagens para a realização da Copa de 2014.
Estou sem paciência para assistir a tantas partidas tumultuadas no Brasil, consequência do estilo de jogar, da tolerância com a violência e do ambiente bélico em que se transformou o futebol, dentro e fora do campo.
Na transmissão das partidas, fala-se e grita-se demais. Não há um único instante de silêncio, nenhuma pausa. O barulho é cada dia maior no futebol, nas ruas, nos bares, nos restaurantes e em quase todos os ambientes. O silêncio incomoda as pessoas.
É óbvio que informações e estatísticas são importantíssimas. Mas exageram. Fala-se muito, mesmo com a bola rolando. Impressiona-me como se formam conceitos, dão opiniões, baseados em estatísticas que têm pouca ou nenhuma importância.
Na partida entre Escócia e Brasil, um repórter da TV Globo deu a “grande notícia”, que Neymar foi o primeiro jogador brasileiro a marcar dois gols contra a Escócia em uma mesma partida.
Parece haver uma disputa para saber quem dá mais informações e estatísticas, e outra, entre os narradores, para saber quem grita gol mais alto e prolongado. Se dizem que a imagem vale mais que mil palavras, por que se fala e se grita tanto?
Outra discussão chata, durante e após as partidas, é se um jogador teve a intenção de colocar a mão na bola e de fazer pênalti, e se outro teve a intenção de atingir o adversário. Com raríssimas exceções, ninguém é louco para fazer pênalti nem tão canalha para querer quebrar o outro jogador.
O que ocorre, com frequência, é o jogador, no impulso, sem pensar, soltar o braço na cara do outro. O impulso está à frente da consciência. Não sou também tão ingênuo para achar que todas as faltas violentas são involuntárias.
Não dá para o árbitro saber se a falta foi intencional ou não. Ele precisa julgar o fato, e não a intenção. Eles precisam ter também bom senso, o que é raro no ser humano, para saber a gravidade das faltas.
Muitas parecem iguais, mas não são. Ter critério não é unificar as diferenças.
Tostão, Folha de S.Paulo, caderno D, “esporte”.
No 2º parágrafo, as vírgulas foram empregadas para:
A
Separar os termos de uma oração.
B
Isolar vocativos.
C
Destacar apostos explicativos.
D
Separar termos expositivos.
E
Marcar a omissão de verbos.
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